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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

França fornecerá pelo menos 30 milhões de euros à UNRWA em 2024

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Christophe Lemoine, fala durante uma coletiva de imprensa semanal, em 21 de março de 2024, no Quai d'Orsay em Paris, França [Ümit Dönmez/Agência Anadolu]
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Christophe Lemoine, fala durante uma coletiva de imprensa semanal, em 21 de março de 2024, no Quai d'Orsay em Paris, França [Ümit Dönmez/Agência Anadolu]

A França fornecerá pelo menos 30 milhões de euros para a agência da ONU para refugiados na Palestina, UNRWA, em 2024, disse o Ministério das Relações Exteriores da França, informou a Agência Anadolu.

No início deste ano, em janeiro, um grupo de países, incluindo os EUA e o Reino Unido, decidiu suspender o financiamento à agência da ONU devido a alegações israelenses de que alguns de seus membros estavam envolvidos nos ataques de 7 de outubro.

Alguns deles, como Austrália, Canadá, Suécia e Islândia, retomaram o financiamento desde então.

“Em 2024, a França contribuirá para as ações da UNRWA com mais de 30 milhões de euros”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Christophe Lemoine, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira (28).

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“Faremos nossas contribuições e, ao mesmo tempo, garantiremos que as condições sejam atendidas para que a UNRWA conduza sua missão em um espírito desprovido de incitação ao ódio e à violência”, acrescentou.

Lemoine não expressou um cronograma para o pagamento.

Desde 7 de outubro, mais de 32.500 palestinos foram mortos e mais de 74.900 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.

O exército israelense também impôs um bloqueio à Faixa de Gaza, deixando a maior parte da população, principalmente os residentes do norte, à beira da fome.

A guerra israelense levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça, que, em uma decisão provisória em janeiro, ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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