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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Protesto contra embaixada israelense em Amã reúne milhares

Protesto pró-Palestina chega a seu 7° dia em frente à embaixada israelense em Amã, capital da Jordânia, em 30 de março de 2024 [Laith Al-Jnaidi/Agência Anadolu]

Milhares de pessoas voltaram a tomar as ruas no sábado (30) pelo sétimo dia consecutivo em frente à embaixada de Israel na cidade de Amã, capital da Jordânia, em solidariedade aos palestinos de Gaza, reportou a agência de notícias Anadolu.

O protesto partiu da praça em frente à Mesquita Kaluti, na região de Rabia, a uma pequena caminhada de distância da missão israelense. As demandas seguiram firmes, incluindo fechamento da embaixada e revogação do tratado de normalização entre Jordânia e Israel, firmado em 1993.

Manifestantes pediram abertura das fronteiras à Cisjordânia ocupada.

Entre os cartazes, lia-se “O sangue dos mártires ressoa no meu”, “Como aceitar uma solução pacífica?”, entre outros em repúdio ao genocídio israelense em Gaza.

Médicos tomaram as ruas junto dos manifestantes, em solidariedade a seus colegas na Faixa de Gaza, com menção especial a Mohammad Abu Selmiyah, diretor do Hospital al-Shifa, atualmente detido pelo exército israelense durante a invasão ao centro médico que se encerrou nesta segunda-feira (1°), após duas semanas.

Em 1° de novembro, o governo jordaniano retirou seu embaixador de Tel Aviv e impediu o retorno do emissário israelense a Amã. Contudo, à medida que escalava a guerra em Gaza, não adotou outras ações.

Protestos de massa, ao contrário, foram reprimidos.

Muitos dos cidadãos da Jordânia — 12 milhões de pessoas — têm raízes palestinas e parentes nos territórios ocupados, sob escalada colonial israelense.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, deixando 32.845 mortos e 75.392 feridos, além de dois milhões de desabrigados.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Jordânia mantém repressão a ativistas solidários a Gaza

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