Israel decidiu “aumentar a segurança” em suas embaixadas e missões em todo o mundo “em antecipação a um possível ataque iraniano” depois que um alto funcionário iraniano foi morto na Síria no início desta semana, informou a mídia local ontem.
O Irã acusou Israel de atacar seu funcionário em Damasco, e os EUA disseram que não tinham conhecimento prévio do ataque.
Fontes de segurança disseram à Autoridade Pública de Radiodifusão de Israel que “há países com um alto nível de risco e outros com um nível de risco menor, e um pacote de proteção foi determinado para atender a cada país”.
A Autoridade Nacional de Segurança Cibernética da ocupação também alertou sobre as consequências dos ataques cibernéticos iranianos antes do Dia de Jerusalém na sexta-feira.
A autoridade anunciou que os ataques podem incluir a desfiguração de sites, a interrupção da operação de eletrodomésticos e a disseminação de informações falsas.
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Isso ocorre em um cenário de temores de que elementos iranianos realizem ataques em resposta à morte de dois comandantes da Guarda Revolucionária e cinco outros conselheiros militares no ataque israelense ao prédio do consulado iraniano em Damasco na segunda-feira (1°).
A Guarda Revolucionária do Irã afirmou: “O ataque levou à morte do general de brigada Mohammad Reza Zahedi, um dos comandantes da Força Quds, e seu assistente, o general de brigada Mohammad Hadi Haj Rahimi”.
Cinco outros conselheiros militares da Guarda Revolucionária também foram mortos no ataque: Hossein Aman Allahi, Mehdi Jalalati, Shahid Sadaqat, Ali Babaei e Ali Rozbehani.