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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel continua os ataques aéreos a Gaza no primeiro dia do Eid Al-Fitr

Muçulmanos se reúnem para realizar a oração do Eid al-Fitr na Mesquita al-Huda, que foi fortemente danificada após os ataques israelenses em Rafah, Gaza, em 10 de abril de 2024 [Yasser Qudih/Agência Anadolu]

No primeiro dia do principal festival dos muçulmanos, o Eid Al-Fitr, o exército israelense disse, na quarta-feira (10), que suas forças realizaram dezenas de ataques aéreos em várias partes da Faixa de Gaza, com a qual está em guerra há mais de seis meses, informou a Agência Anadolu.

“Nas últimas 24 horas, aviões de guerra e drones atingiram dezenas de alvos em diferentes áreas da Faixa de Gaza”, disse um comunicado divulgado pelos militares.

A declaração afirma que os ataques do exército tiveram como alvo “instalações militares, plataformas de lançamento de foguetes e aberturas de túneis”.

O comunicado também mencionou “confrontos cara a cara” com combatentes palestinos no centro de Gaza.

A presença do exército israelense em Gaza agora está limitada à Brigada Nahal, posicionada ao longo do eixo de Netzarim, que separa o norte e o sul do enclave, com o objetivo de impedir que os palestinos deslocados retornem ao norte.

LEIA: Os três filhos do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, foram mortos em um ataque aéreo israelense a Gaza

O Movimento Palestino, Hamas, ainda não comentou a declaração do exército israelense.

Israel empreendeu uma ofensiva militar mortal contra a Faixa de Gaza desde um ataque transfronteiriço realizado em 7 de outubro pelo grupo de resistência palestina Hamas, que matou ao menos 1.200 pessoas.

Entretanto, desde então, o Haaretz revelou que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela Resistência Palestina.

Desde então, mais de 33.300 palestinos foram mortos e quase 76.000 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.

A guerra israelense, agora no 186º dia, levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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