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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ativistas atacam o Ministério da Defesa do Reino Unido por causa da venda de armas a Israel

Edifício da sede do Ministério da Defesa do Reino Unido em Londres, Reino Unido, em 24 de julho de 2022 [Mike Kemp/In Pictures via Getty Images]

Um grupo de ativistas pró-Palestina pintou com tinta vermelha a sede do Ministério da Defesa do Reino Unido, em Londres, na quarta-feira (10), para protestar contra a venda de armas a Israel.

A ação conjunta foi realizada por membros dos grupos Palestine Action e Youth Demand, que pediram aos partidos Conservador e Trabalhista que se comprometessem a impor um embargo de armas bidirecional a Israel.

“Esse ministério não defende, ele assassina […] Não aceitamos mais a continuação desse projeto de morte, já que o Reino Unido permite o financiamento de armas para Israel”, disse o Youth Demand, compartilhando imagens de vídeo do protesto no X.

A Palestine Action disse no X que o ministério concede contratos no valor de centenas de milhões de libras esterlinas “à Elbit Systems e treina os militares israelenses”.

Separadamente, a Palestine Action atacou as instalações da fornecedora de componentes eletrônicos Avnet em Waltham Park, Berkshire, por fornecer “eletrônicos para o armamento da Elbit e para os caças F-35 usados pelo exército israelense”.

Imagens compartilhadas no X mostraram a fachada do prédio pintada com spray e com janelas quebradas.

A Elbit Systems, a maior fabricante de armas de Israel, fornece 85% das munições terrestres e aéreas usadas por seus militares.

Israel empreendeu uma ofensiva militar mortal contra a Faixa de Gaza desde um ataque transfronteiriço realizado em 7 de outubro pelo grupo de resistência palestino Hamas, que matou aproximadamente de 1.200 pessoas.

Entretanto, desde então, foi revelado pelo Haaretz que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela Resistência Palestina.

Desde então, mais de 33.500 palestinos foram mortos e quase 76.000 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.

LEIA: Reino Unido é “cúmplice” do assassinato de trabalhadores humanitários britânicos em Gaza por Israel, diz CAAT

A guerra israelense, agora no 186º dia, levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pela Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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