O exército israelense prendeu mais de cinco mil palestinos em Gaza desde outubro, reportou o gabinete de imprensa do governo local nesta quarta-feira (17).
A estimativa leva o total de prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação a quase dez mil pessoas. A maioria se trata de presos políticos, sem julgamento ou sequer acusação, isto é, reféns por definição.
Em comunicado divulgado no Dia do Prisioneiro Palestino, o governo em Gaza denunciou que autoridades israelenses conduzem sistematicamente crime de tortura contra os palestinos e reivindicou da comunidade internacional que assuma suas responsabilidades contra a catástrofe humanitária que lhes é imposta.
A nota reiterou “condições desumanas de detenção” adotadas pela ocupação e denunciou medidas retaliatórias contra os prisioneiros, ao privá-los de seus direitos básicos.
Ao menos 34 mil palestinos foram mortos e 76 ficaram feridos em Gaza desde outubro, na maioria, mulheres e crianças, além de dois milhões de desabrigados.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.