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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

No Dia dos Prisioneiros Palestinos, ministro israelense sugere execução em massa

Ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, em coletiva de imprensa em Jerusalém ocupada, em 5 de fevereiro de 2024 [Kobi Wolf/Bloomberg via Getty Images]

Aplicar a pena capital a “terroristas” palestinos é a “solução certa” ao problema da superlotação carcerária, afirmou nesta quarta-feira (17) o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, em postagem na rede social X (Twitter).

Sua declaração coincidiu com o Dia dos Prisioneiros Palestinos, dedicado aos milhares de presos políticos nas cadeias da ocupação — em maioria, sem julgamento ou sequer acusação; reféns, por definição.

Ben-Gvir celebrou a aprovação de sua proposta para construir 936 novas instalações prisionais aos palestinos nativos, por parte do governo de Benjamin Netanyahu; contudo, expressou seu anseio para ir ainda além.

Deputado de extrema-direita e líder do partido supremacista Poder Judeu, comentou Ben-Gvir: “A construção das novas unidades permitirá ao serviço carcerário receber mais terroristas [sic] e trará uma solução parcial à crise de superlotação nas prisões”.

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No entanto, acrescentou: “A pena de morte aos terroristas [sic] é a solução certa ao problema da superlotação — até lá, porém, fico contente que o governo tenha aprovado o plano que eu apresentei”.

Ainda nesta quarta-feira, Tel Aviv deferiu a expansão carcerária, ao custo de 450 milhões de shekels (US$119.21 milhões). Metade dos fundos deve integrar o orçamento do Ministério da Defesa, com o remanescente realocado de outras pastas.

Neste mesmo contexto, o gabinete de imprensa do governo palestino em Gaza confirmou ontem que o exército ocupante prendeu mais de cinco mil pessoas no território mediterrâneo desde a deflagração do genocídio, há mais de seis meses.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando 34 mil mortos e 76 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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