A Bélgica deve encabeçar os esforços de reavaliação do Acordo de Associação Israel—União Europeia, que compõe a base legal das relações do bloco com o Estado ocupante, segundo informações da agência de notícias Anadolu.
“Decidido: a Bélgica tomará a vanguarda em âmbito da Europa para reavaliar nosso Acordo de Associação com Israel”, declarou a vice-premiê Petra De Sutter, sobre o pacto firmado no ano 2000.
“Seremos co-promotores de uma nova resolução em favor da filiação integral do Estado da Palestina às Nações Unidas”, prometeu Sutter. “Pediremos também esforços de toda a União Europeia para sancionar produtos importados dos assentamentos ilegais israelenses”.
Tensões permanecem altas na Cisjordânia, vitimada por ataques coloniais e pogroms contra cidades e aldeias, desde a deflagração do genocídio em Gaza.
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Ao menos 34 mil palestinos foram mortos e 76 mil ficaram feridos pelas ações israelenses no território sitiado. Na Cisjordânia, são 468 mortos e 4.800 feridos em seis meses, somados a milhares de prisioneiros sem julgamento ou acusação — reféns, por definição.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.