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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Polícia prende 130 ativistas pró-Palestina na Universidade de Nova York

Polícia prende mais de cem estudantes na Universidade de Nova York (NYU), durante ato pró-Palestina, em 22 de abril de 2024 [Fatih Aktas/Agência Anadolu]

Mais de 130 pessoas foram presas na noite desta terça-feira (23) durante atos pró-Palestina no campus da Universidade de Nova York (NYU), à medida que atos e acampamentos pró-Palestina ganham tração nas instituições acadêmicas dos Estados Unidos.

Ativismo antiguerra sob ataque nas universidades? [Sabaaneh]

A Polícia de Nova York confirmou deter 133 pessoas, liberadas posteriormente.

Protestos pró-Palestina também ganharam tração em Yale, Columbia e outras universidades de destaque no país.

Com o início do feriado de Pessach (ou Páscoa judaica) na noite de segunda-feira (22), a polícia lançou mão de uma campanha de prisões contra os manifestantes.

Um porta-voz da NYU alegou que a decisão de pedir intervenção policial se deu após o protesto romper as barreiras instaladas em torno do acampamento. Em nota, a instituição citou suposto “comportamento desordeiro, disruptivo e hostil”, “gritos de intimidação” e “diversos incidentes antissemitas”.

“Dadas questões de segurança, pedimos ajuda da polícia”, disse o porta-voz. “A polícia pediu aos presentes que saíssem em paz, mas, em último caso, realizou prisões”.

LEIA: Polícia prende ativistas pró-Palestina de Columbia em cenas que lembram Vietnã

O pretexto utilizado pela administração para solicitar repressão policial, todavia, parece vincular críticas legítimas aos crimes de Israel na Palestina histórica com o racismo antijudaico, ao ecoar esforços de difamação de grupos de lobby colonial sionista.

Apesar da campanha de censura, incluindo ameaças de suspensão de estudantes e demissão de professores, a reitoria insistiu manter seu apoio à liberdade de expressão nos campi.

Atos antiguerra ganharam corpo nas universidades na última semana, a partir do Acampamento de Solidariedade a Gaza na Universidade de Columbia, também em Nova York.

A subsequente repressão policial, a mando da reitoria, incluindo ao menos cem prisões, porém, parece ter encorajado os estudantes a somar forças em Columbia e outras instituições ao longo do fim de semana. Observadores comparam a situação aos protestos contra a Guerra do Vietnã, nas décadas de 1960 e 1970.

Vídeos que circularam nas redes sociais registraram judeus antissionistas entre os manifestantes de Columbia e outros campi, realizando sua cerimônia de Páscoa em congregação com centenas de ativistas pró-Palestina. As imagens desmentem alegações de “antissemitismo”.

Protestos chegaram ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além das Universidades de Michigan e Yale, onde ao menos 47 pessoas foram presas.

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