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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel destruiu 75% das fontes de água na Cidade de Gaza, reportam oficiais

Palestinos fazem fila para obter água potável de caminhões-pipa, em Deir al-Balah, Gaza, 25 de abril de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

Israel destruiu cerca de 75% das fontes de água da Cidade de Gaza, reportou a prefeitura neste domingo (28), ao reiterar a necessidade de melhor acesso a recursos fundamentais no território sitiado, sobretudo à medida que aumentam as temperaturas no fim da primavera.

Desde a deflagração do genocídio israelense, reiterou a nota, forças da ocupação monitoram e obstruem o acesso de residentes ao mar, em particular para pesca — componente essencial da economia e da subsistência do enclave mediterrâneo.

O comunicado pediu à comunidade internacional que intervenha para salvar as cidades de Gaza de desastres ainda maiores.

Segundo os oficiais, o aumento nas temperaturas deve levar ao agravamento da crise sanitária e ambiental que assola os palestinos, especialmente em meio ao acúmulo de cem toneladas de resíduos — inclusive explosivos — nas ruas, além da destruição ativa das redes de saneamento.

Gaza sofre sucessivas epidemias, incluindo cólera, difteria, hepatite e meningite devido às ações de Israel contra a infraestrutura civil, incluindo hospitais.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, deixando 34.448 mortos e 77.643 feridos, além de dois milhões de desabrigados, até então. Entre as fatalidades, cerca de 14 mil são crianças.

Oito mil pessoas estão desaparecidas — provavelmente mortas sob os escombros.

Apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), radicado em Haia, deferida em 26 de janeiro, Israel ainda impõe um cerco militar absoluto a Gaza — sem comida, água, energia elétrica, medicamentos ou combustível.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Gaza vive surto de meningite e hepatite, reporta Ministério da Saúde

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