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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Taxa de desemprego na Palestina dispara devido aos ataques israelense

Um homem é visto em uma rua vazia com lojas fechadas devido à greve geral lançada após pelo menos 14 palestinos terem sido mortos em ataques militares israelenses no campo de refugiados de Nur Shams em Hebron. Desde 7 de Outubro, o exército israelense intensificou os ataques e detenções na Cisjordânia. 21 de abril. 2024. [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

A taxa de desemprego na Faixa de Gaza e na Cisjordânia disparou devido à agressão israelense, iniciada em outubro do ano passado, informou hoje o Escritório Central de Estatísticas (PCBS).

Num comunicado por ocasião da celebração do Dia Internacional do Trabalhador, esta quarta-feira, a instituição destacou que o desemprego subiu para 75 por cento no quarto trimestre de 2023, face aos 46 por cento registrados no terceiro trimestre desse ano.

O número representa a perda de pelo menos 200 mil empregos durante os primeiros três meses da campanha militar israelense, destacou.

O PCBS explicou que a maioria dos conceitos e terminologia relacionados com a medição da força de trabalho já não são realistas e não se aplicam à Faixa devastada pela guerra.

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Agora, indicou que as principais prioridades para os palestinos daquele território são encontrar abrigo, comida, água, segurança e proteção.

Observou que este impacto não se limitou a Gaza, mas também se refletiu na Cisjordânia, embora em menor grau.

O Gabinete especificou que o número de desempregados aumentou para 317 mil no quarto trimestre de 2023, face a 129 mil no período anterior.

Por gênero, a taxa de desemprego dos homens na Cisjordânia atingiu 33,9 por cento, em comparação com 24,6 por cento para as mulheres.

O número de trabalhadores (sem incluir os que trabalham no estrangeiro) diminuiu de cerca de 868 mil para 665 mil, uma queda de 23 por cento entre os dois trimestres.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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