Ezzat El-Rashq, membro do gabinete político do Hamas, alertou ontem que qualquer operação militar em Rafah interromperá as negociações em andamento e prejudicará Israel, informou a Quds Press.
Ele continuou, responsabilizando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo pelas consequências de uma invasão israelense em Rafah.
As forças de ocupação israelenses lançaram ontem panfletos ordenando que os palestinos nas áreas orientais da cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, fugissem antes de uma invasão terrestre. Cerca de 1,5 milhão de palestinos foram forçados a deixar suas casas em toda a Faixa de Gaza desde outubro de 2023 e se refugiaram em Rafah. Qualquer operação militar na área, alertou a ONU, poderia levar a um “massacre”.
O Hamas declarou em um comunicado à imprensa no início da segunda-feira que as ações tomadas pelo exército de ocupação, em preparação para um ataque à cidade densamente povoada de Rafah, são um crime sionista que confirma a determinação do governo terrorista de Netanyahu de continuar sua guerra genocida contra os palestinos em Gaza.
Isso, acrescentou, não leva em consideração a catástrofe humanitária em curso na Faixa bloqueada ou o destino dos prisioneiros de guerra mantidos em Gaza.
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