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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Presidente sul-africano diz que a autodeterminação está no coração palestino

Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul e presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), discursa para uma multidão em um comício do Dia do Trabalho do Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU) em Athlone, perto da Cidade do Cabo, em 1º de maio de 2024 [RODGER BOSCH/AFP via Getty Images]
Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul e presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), discursa para uma multidão em um comício do Dia do Trabalho do Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU) em Athlone, perto da Cidade do Cabo, em 1º de maio de 2024 [RODGER BOSCH/AFP via Getty Images]

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que o direito dos palestinos à autodeterminação é algo muito importante para eles e que nunca poderão voltar atrás em seu apoio, informou a agência de notícias Anadolu.

Ao discursar em um evento na província do Cabo Ocidental no fim de semana, Ramaphosa disse que o primeiro presidente democraticamente eleito do país, Nelson Mandela, ensinou-os a apoiar a causa palestina pela liberdade e eles continuarão a fazê-lo.

Vamos hastear bem alto a bandeira dos palestinos e essa é a posição da África do Sul e do povo sul-africano em particular, o partido Congresso Nacional Africano”, disse ele.

Ramaphosa também disse: “Nunca deixaremos de apoiar a causa dos palestinos, tenham certeza disso”, disse ele ao buscar apoio para seu partido governista antes das eleições de 29 de maio.

Ele também disse que seu país apoia a Flotilha da Liberdade, que levará ajuda humanitária a Gaza, enquanto continua seus preparativos.

Israel tem realizado uma ofensiva militar mortal em Gaza desde a incursão do Hamas em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas.

Entretanto, desde então, foi revelado pelo Haaretz que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela resistência palestina.

Tel Aviv, em comparação, matou mais de 34.700 palestinos e feriu 77.700 outros em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade no território palestino.

Mais de sete meses após o início da guerra israelense, vastas áreas de Gaza estavam em ruínas, levando 85% da população do enclave ao deslocamento interno, além de um bloqueio paralisante de alimentos, água potável e medicamentos, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

LEIA: Primeira Conferência Global Anti-Apartheid para a Palestina será realizada na África do Sul

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