Novas universidades se juntaram aos movimentos estudantis desencadeados por universidades americanas e ocidentais em solidariedade aos palestinos, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, com acampamento iniciado na terça-feira (7).
Na Holanda, os alunos da Universidade de Amsterdã montaram um acampamento no campus em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, que há sete meses estão sujeitos a uma guerra israelense devastadora.
Os estudantes pediram à administração da universidade que rompesse seus laços com instituições afiliadas a Israel.
Na Espanha, as manifestações em solidariedade à Palestina se espalharam por várias universidades nas regiões bascas, Navarra, Aragão, Andaluzia e Catalunha. Os estudantes da Universidade do País Basco e de Navarra anunciaram que os protestos continuariam indefinidamente, montando acampamentos, como aconteceu em Valência.
Na França, os estudantes da Universidade de Paris 8 saíram em uma manifestação em apoio a Gaza e para denunciar a guerra israelense na Faixa de Gaza. Os estudantes entoaram palavras de ordem: “Liberdade para a Palestina”, “Parem o genocídio” e “Viva a Palestina”.
Em Bangladesh, estudantes de várias universidades organizaram uma passeata em apoio à Palestina, exigindo “o fim do genocídio em Gaza”. Os estudantes ergueram bandeiras palestinas e entoaram slogans como “Free Palestine” (Libertem a Palestina) e “Stop genocide” (Parem o genocídio).
Em 18 de abril, estudantes e acadêmicos que rejeitaram a guerra em Gaza iniciaram uma concentração no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, exigindo que a administração da universidade interrompesse sua cooperação acadêmica com universidades israelenses e retirasse seus investimentos em empresas que apoiam a ocupação dos territórios palestinos.
Com a intervenção da polícia e a prisão de dezenas de manifestantes, o estado de indignação se expandiu para incluir universidades de outros países, como França, Grã-Bretanha, Alemanha, Canadá e Índia, que testemunharam manifestações e exigências para interromper a guerra em Gaza e boicotar empresas que fornecem armas para Israel.
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