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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Eslovênia inicia processo de reconhecimento do Estado da Palestina

Primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob [Wikipedia]
Primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob [Wikipedia]

O governo esloveno iniciou ontem o processo de reconhecimento formal de um Estado palestino como medida estratégica para ajudar a resolver a guerra de Israel em Gaza, anunciou o primeiro-ministro Robert Golob.

“Os horrores que vemos todos os dias em Gaza são inadmissíveis e devem parar”, escreveu ele no X. “Peço a Israel que ponha um fim imediato aos seus ataques a Gaza e use a mesa de negociações.”

A coalizão governista concordou unanimemente com essa decisão, disse Golob, expressando esperança de que o reconhecimento inspire outros países a seguir os passos da Eslovênia.

Golob declarou ainda, em um comunicado na plataforma oficial do governo, que gostaria que o reconhecimento de seu país fosse “um incentivo para que essas negociações prossigam mais rapidamente” e acelerem o diálogo nas Nações Unidas para conseguir um cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns e a garantia da segurança e da existência de Israel por meio de uma solução de dois Estados”.

O governo da Eslovênia aprovou ontem um decreto sobre o reconhecimento de um Estado palestino que será enviado ao parlamento para aprovação até 13 de junho.

A ministra das Relações Exteriores, Tanja Fajon, escreveu no X: “Estou satisfeita com o fato de o governo ter dado um passo decisivo e irreversível no processo de reconhecimento da Palestina”.

“Assim, a Eslovênia envia uma mensagem clara sobre a urgência da paz no Oriente Médio e de uma solução de dois Estados”, acrescentou.

A medida foi tomada depois que a Espanha, a Irlanda e Malta anunciaram suas intenções de dar os primeiros passos para o reconhecimento de um Estado palestino. Segundo informações, esses países estão aguardando uma votação crucial da Assembleia Geral das Nações Unidas, que poderia abrir caminho para que a Palestina se qualificasse para ser membro pleno da ONU. Espera-se que a votação seja realizada hoje, mas os EUA disseram que não apóiam a medida.

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