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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

‘Israel não vai parar ‘essa loucura’ até que nós o façamos parar’, diz relatora da ONU

A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação dos direitos nos territórios palestinos, Francesca Albanese, fala em uma coletiva de imprensa durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, em 27 de março de 2024 [Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images]
A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação dos direitos nos territórios palestinos, Francesca Albanese, fala em uma coletiva de imprensa durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, em 27 de março de 2024 [Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images]

A relatora especial da ONU sobre a Palestina pediu neste sábado aos Estados membros que imponham sanções a Israel, juntamente com um embargo de armas, até que o país pare com “essa loucura”, informa a Anadolu.

“Vamos ser claros. Enquanto o TIJ ordena que Israel pare sua ofensiva em Rafah, Israel intensifica seus ataques”, disse Francesca Albanese no X.

Em sua última decisão, o Tribunal  Internacional de Justiça (TIJ) ordenou que Israel interrompesse imediatamente sua ofensiva militar em Rafah, uma cidade no sul de Gaza onde mais de 1,5 milhão de palestinos deslocados buscaram refúgio.

“As notícias que estou recebendo das pessoas presas lá são aterrorizantes”, disse ela.

“Tenha certeza: Israel não vai parar com essa loucura até que NÓS a façamos parar”, acrescentou.

Albanese pediu a todos os estados-membros da ONU que “imponham #sanções, embargo de armas e suspendam as relações diplomáticas/políticas com Israel até que ele cesse seu ataque”.

Na sexta-feira, o TIJ reafirmou suas ordens anteriores e indicou outras medidas, incluindo manter aberta a passagem de fronteira de Rafah e permitir o acesso de investigadores ao enclave bloqueado.

Mais de 35.800 palestinos foram mortos em Gaza, a grande maioria mulheres e crianças, e quase 80.300 ficaram feridos desde outubro, após um ataque do Hamas.

Mais de sete meses após o início da guerra israelense, vastas áreas de Gaza estão em ruínas em meio a um bloqueio paralisante de alimentos, água potável e medicamentos.

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