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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Colonos ilegais israelenses invadem Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém

Colonos israelenses sob escolta policial invadem a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, no segundo dia da Páscoa judaica (Pessach), 24 de abril de 2024 [Mohammad Hamad/Agência Anadolu]

Em torno de 115 colonos israelenses invadiram o complexo islâmico da Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, neste domingo (26), reportou a agência de notícias Wafa. Segundo as informações, os colonos entraram no santuário pelo Portão de al-Mugharbah.

Neste entremeio, a polícia da ocupação israelense impediu o acesso de fiéis palestinos.

A invasão coincide com um cerco imposto pelas forças de Israel ao bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, alvejado há anos por ordens arbitrárias de expropriação e reassentamento de colonos nas casas palestinas.

Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para o Islã. Judeus fundamentalistas chamam a área de “Monte do Templo”, ao reivindicar a demolição da mesquita para dar lugar um suposto templo da Antiguidade.

LEIA: Genocídio israelense na Palestina continua há 76 anos, reafirma neto de Mandela

Israel capturou Jerusalém Oriental em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, anexou toda a cidade, medida jamasi reconhecida internacionalmente.

Tensões escalaram na região desde a deflagração do genocídio israelense em Gaza, a partir de 7 de outubro. Ao menos 518 palestinos foram mortos na Cisjordânia, além de cinco mil feridos e quase nove mil presos arbitrariamente.

Em Gaza, são 35 mil mortos e 80 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

As ações israelenses são punição coletiva e genocídio.

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