O exército israelense prendeu 20 palestinos entre a noite de sábado e manhã de domingo, 25 e 26 de maio, na Cisjordânia ocupada, somando 8.875 detidos apenas desde 7 de outubro.
Os números foram reportados em nota conjunta da Comissão para Assuntos dos Prisioneiros e Ex-prisioneiros e do Clube dos Prisioneiros Palestinos, entidades de direitos civis que monitoram as violações israelenses nos territórios ocupados.
Segundo o comunicado, “o total de prisões desde 7 de outubro excedeu 8.875 pessoas”.
Entre os detidos do fim de semana, estão crianças e ex-prisioneiros.
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Os sequestros foram realizados nas províncias de Belém, Hebron, Ramallah, Jerusalém, Nablus e Jenin — “acompanhados de violações e invasões extensas, incluindo vandalismo e destruição de residências civis”.
Em paralelo à guerra em Gaza, colonos e soldados israelenses escalaram ataques na Cisjordânia e em Jerusalém, incluindo pogroms a cidades e aldeias palestinas. Foram mortas ao menos 518 pessoas, além de cinco mil feridos e uma ampla campanha de prisões.
Os palestinos encarcerados por Israel são, em maioria, presos políticos sob a chamada detenção administrativa, isto é, sem julgamento ou sequer acusação — reféns, por definição.
As ações israelenses são punição coletiva e crime de limpeza étnica.