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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Tensões no Mar Vermelho reforçam impacto da guerra em Gaza, alerta China

Ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Nova York, em 29 de novembro de 2023 [Selçuk Acar/Agência Anadolu]

Ao reiterar apoio à integridade territorial do Iêmen, o ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, advertiu nesta terça-feira (28) que as tensões na região do Mar Vermelho reforçam o “impacto mais amplo da guerra em Gaza”, segundo informações da agência Anadolu.

Wang enfatizou como “prioridade imediata” um cessar-fogo no enclave sitiado para “evitar um maior desastre humanitário e reduzir o impacto regional do conflito”.

O chanceler fez seus comentários durante encontro com seu homólogo iemenita, Shaya Mohsin Zindani, em Pequim, ao destacar o “apoio resoluto” da China à soberania, independência, união e integridade territorial do Iêmen, conforme comunicado oficial.

Wang reivindicou da comunidade internacional que “intensifique os esforços para implementar a solução de dois Estados”.

O grupo iemenita Houthi, que administra o país, mantém ataques a navios ligados a Israel desde outubro, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, como apoio prático aos palestinos de Gaza, sob genocídio desde então.

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Em retaliação, Estados Unidos e Grã-Bretanha lançaram disparos contra o território do Iêmen — incluindo a capital Sanaa. Os houthis então passaram a obstruir a passagem também de barcos britânicos e americanos, ao reforçar seu embargo.

Diversas corporações abandonaram a rota desde então, inclusive o Sinai, ao assumir o percurso muito mais extenso e oneroso do Cabo da Boa Esperança, ao redor da África. Dados confirmam as perdas econômicas, sobretudo a Israel.

Wang, entretanto, reforçou o compromisso de seu governo ao comércio internacional, ao pedir “segurança nas rotas marítimas do Mar Vermelho”. Para tanto, alegou que Pequim “está pronto a manter seu papel construtivo sobre a matéria”.

Wang indicou ainda valorizar a “amizade de longa data” com o Iêmen e prometeu “preservar a assistência chinesa ao país na melhor de suas capacidades, para alimentar um desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações”.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há sete meses, deixando 36 mil mortos, 80 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob fome generalizada.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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