O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu renovar as medidas designadas a instaurar um embargo de armas contra a Líbia por mais um ano, à medida que o país permanece dividido em dois governos rivais, em um contexto de renovação dos conflitos.
A proposta de resolução, apresentada por Malta e França, recebeu nove votos favoráveis contra seis abstenções, entre os 15 membros do fórum.
Antes da votação, a embaixadora de Malta nas Nações Unidas, Vanessa Frazier, expressou forte compromisso com a “proteção do povo sírio — a principal vítima do conflito — a fim de avançar na paz e estabilidade da Líbia, do Mediterrâneo e além”.
Frazier saudou a chamada Operação Irini, da União Europeia, voltada à aplicação do embargo à Líbia, ao descrevê-la como “prova do compromisso do bloco para restaurar a paz e estabilidade no país”.
A Líbia vive uma nova escalada após meses de paz relativa, em meio a mais de uma década de guerra civil e impasse político-militar.
Rivalidades de longa data alimentaram vários incidentes de violência na capital Trípoli nos anos recentes. Todavia, desde o colapso de uma operação direta do grupo liderado por Khalifa Haftar, radicado em Tobruk, a maioria das ações duram menos de um dia.
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