Alegando criatividade para imobilizar a população enquanto executava um plano de resgate de quatro reféns israelenses, Israel atacou o centro de Gaza por terra e ar e matou pelo menos 210 e deixou mais de 400 feridos (números estão sendo atualizados) Nuseirat e Deir al-Balah no centro de Gaza.
Netanyahu afirmou que as forças de segurança provaram que “atuam com uma criatividade e coragem que não conhece limites para trazer para casa os nossos reféns”.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), o Exército israelense chamou de “operação especial” conjunta com as Forças Armadas, a Agência e Segurança de Israel (ISA) e a Polícia israelense os ataques a prédios onde palestinos se protegiam em dois locais diferentes no coração de Nuseirat para que as forças resgatassem os reféns.
Mosad Munir, funcionário do Hospital Awda disse ao Middle East Eye que “Bombas caíam sobre nós e helicópteros pairavam sobre o hospital… não podíamos nos mover entre os prédios do hospital. Havia drones quadricópteros atirando contra nós de cima. As pessoas estavam espalhadas pelas ruas fora do hospital, e nós não pudemos sair para resgatá-los … A maioria dos mortos e feridos eram crianças. Vi uma criança que chegou morta com comida ainda na boca.”
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Os quatro reféns, que haviam sido sequestrados em 7 de outubro, foram levados ao hospital Tel Hashomer para avaliação. Aparentavam boa saúde.
Em uma nota pública sobre massacres brutais de Israel, o chefe político do Hamas disse que Israel falhou “militarmente, política e moralmente” e que o povo de Gaza não se renderá. Ele apelou à comunidade internacional para tomar medidas contra os massacres e lamentou que o mundo, mesmo rotulando a ocupação israelense de assassina de crianças, seja incapaz de pôr fim à guerra de extermínio em Gaza.
O site americano Axios disse que a agência dos EUA para reféns apoiou a operação israelense.
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