Nesta quinta-feira (27), o exército israelense voltou a invadir o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, incitando confronto com residentes palestinos, segundo informações da agência de notícias Anadolu.
Segundo relatos, diversas lojas e casas foram vandalizadas por soldados.
Oito residentes foram presos.
De acordo com o Crescente Vermelho da Palestina, instituição irmã da Cruz Vermelha, médicos de Jenin trataram um cidadão palestino com ferimentos de arma de fogo.
A invasão ocorreu horas após soldados prenderem dois residentes durante incursão à mesma cidade na noite de quarta-feira (26).
O exército israelense conduz agressões regulares na Cisjordânia ocupada há anos. Não obstante, intensificou suas ações no contexto do genocídio em Gaza, junto à escalada da violência colonial, inclusive pogroms contra cidades e aldeias palestinas.
Ao menos 553 palestinos foram mortos e outros 5.300 foram feridos pelos avanços de Israel na Cisjordânia em nove meses, além de cerca de dez mil presos arbitrariamente — a grande maioria sem julgamento ou acusação; reféns, por definição.
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