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Israel acentua política para coagir demolição de casas em Jerusalém

Demolição de um prédio residencial durante invasão militar israelense à cidade de Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, em 4 de maio de 2024 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Comitê Islâmico-Cristão em Apoio a Jerusalém e seus Santuários advertiu que Israel vem intensificando sua política para coagir os palestinos nativos a demolirem suas próprias casas.

Em nota divulgada neste domingo (30), o comitê denunciou uma aceleração sem precedentes no número de palestinos de Jerusalém forçados a demolir suas residências desde janeiro, com dezenas de ocorrências.

Israel adota o pretexto de que as construções — frequentemente habitadas por gerações e gerações — carecem de alvarás emitidos pela ocupação, cuja aprovação aos palestinos é sistematicamente discriminada.

Segundo o alerta, trata-se de parte das políticas de limpeza étnica da ocupação israelense, ao buscar esvaziar a cidade dos palestinos nativos a fim de assegurar uma supremacia judaica.

LEIA: “Meus temores se tornaram realidade, Israel demoliu minha casa como havia feito em 2014”

A comissão destacou que a escalada coincide com a expansão dos assentamentos ilegais, incluindo construção de milhares de unidades coloniais, em diversos bairros de Jerusalém, além de ataques aos santuários islâmicos e cristãos.

O comitê pediu à comunidade internacional que “rompa seu silêncio” para intervir efetivamente na crise e cessar os esforços de genocídio e limpeza étnica aos quais os palestinos são submetidos, ao dissuadir Israel de cometer seus crimes.

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