Países ocidentais e empresas restringem a venda de munições a Israel em meio ao ataque a Gaza, diz mídia israelense

Vários países e empresas ocidentais restringiram a venda de matérias-primas para Israel que podem ser convertidas em munição em meio à ofensiva mortal de Tel Aviv na Faixa de Gaza, de acordo com a mídia israelense na terça-feira, informa a Agência Anadolu.

Os fornecedores de armas dos países europeus “simplesmente pararam de responder às suas contrapartes israelenses”, disse o jornal financeiro israelense Calcalist.

A Itália, o Canadá e a Bélgica anunciaram a suspensão das exportações de defesa para Israel, segundo a mídia. A Espanha também impediu que um navio que transportava um carregamento de armas da Índia para Israel atracasse em seus portos.

Alguns outros países, incluindo a Sérvia, no entanto, continuam a fornecer transporte aéreo de suprimentos militares para Israel.

A interrupção do fornecimento de matérias-primas para Israel levantou preocupações no Ministério da Defesa e no exército israelenses sobre a possibilidade de uma escassez de munição.

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Em busca de alternativas, a instituição de defesa israelense começou a promover “o avanço da indústria local e a redução da dependência de projéteis e munições importados de países estrangeiros”, disse o jornal.

Essa opção, no entanto, não é suficiente, pois a munição produzida em Israel é mais cara do que a que pode ser importada do exterior.

Desrespeitando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exige um cessar-fogo imediato, Israel tem enfrentado condenação internacional em meio à sua contínua e brutal ofensiva em Gaza desde um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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