A França reiterou na segunda-feira (08) sua firme condenação a colonização israelense do território palestino ocupado da Cisjordânia e recordou que constitui uma violação do direito internacional.
Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores reagiu à decisão do governo israelense de reconhecer cinco novos assentamentos, aprovar planos para a construção de mais de 5 mil unidades habitacionais adicionais em vários assentamentos e apropriar-se de 1.200 hectares de terra no Vale do Jordão.
Dada a sua magnitude e as suas consequências para a paz e a estabilidade na Cisjordânia e na região, estas ações são da maior gravidade, alertou.
Paris salientou que, desde o ano passado, as autoridades israelenses aprovaram mais de 20 mil novas unidades habitacionais em vários colonatos da Cisjordânia e confiscaram 2 300 hectares em Jerusalém Oriental.
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Desde os Acordos de Oslo que não se registavam números tão elevados, sublinhou.
Israel mantém a sua política de alteração da demografia dos territórios ocupados, o que tende a inviabilizar um Estado palestino, tal como exigido pela grande maioria dos países membros da ONU.
A este respeito, a França considerou a colonização um obstáculo importante à procura de uma paz duradoura e uma forma de alimentar as tensões e a violência dos colonos contra a população palestina.
Publicado originalmente em Prensa Latina