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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

África do Sul fará tudo contra o apartheid israelense e o genocídio, diz novo ministro

O Ministro da Justiça e Serviços Correcionais da África do Sul, Ronald Lamola, responde às perguntas da imprensa relacionadas às audiências públicas do caso de genocídio da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, Holanda, em 11 de janeiro de 2024. [Dursun Aydemir - Agência Anadolu].

O recém-nomeado ministro das Relações Exteriores da África do Sul, Ronald Lamola, disse na quinta-feira que seu país continuará a agir dentro das instituições globais para proteger os direitos do povo palestino e garantir a aplicação justa do direito internacional para todos, informa a Agência Anadolu.

Em sua primeira discussão pública sobre política externa na Cidade do Cabo desde sua nomeação no início do mês, Lamola disse: “A África do Sul continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para preservar a existência do povo palestino como um grupo”.

Ele também disse que o país trabalhará com instituições globais para garantir o fim de todos os atos de apartheid e genocídio perpetrados contra o povo palestino.

Lamola disse que a África do Sul caminhará com os palestinos em direção à realização de seu direito coletivo à autodeterminação e que isso é informado pelo caso de genocídio do país contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça.

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O diplomata de alto escalão, que anteriormente foi ministro da Justiça e dos Serviços Correcionais, disse que a África do Sul continua a levantar a situação dos palestinos por meio de várias plataformas multilaterais, incluindo a ONU, pedindo acesso à ajuda humanitária para o povo de Gaza.

A  África do Sul também liderou o encaminhamento de seis países sobre a situação na Palestina ao Tribunal Penal Internacional.

“Como nossa política externa está ancorada em nossa história de solidariedade com aqueles que lutam contra a opressão e a ocupação, continuaremos a apoiar o povo do Saara Ocidental em sua busca pela autodeterminação”, disse Lamola.

O ministro também pediu à ONU que tome medidas urgentes para a realização do referendo há muito prometido sobre a autodeterminação da disputada região do Saara Ocidental.

Ele disse que o multilateralismo é outra política fundamental da África do Sul, que capitalizou sua participação em vários fóruns internacionais para avançar a agenda africana e trabalhar para criar um sistema multilateral mais baseado em regras e um mundo mais justo e equitativo.

Lamola disse que a África do Sul tem defendido consistentemente a reforma das instituições de governança global, como o Conselho de Segurança da ONU, que não reflete as atuais realidades políticas e econômicas globais e precisa ser mais representativo e sensível às necessidades do Sul Global.

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