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O TPI deve processar Israel após confissões de soldados sobre crimes de guerra, diz Hamas

Vista da área danificada quando as forças israelenses invadiram o campo de refugiados de Nur Shams, em Tulkarem, Cisjordânia, em 9 de julho de 2024 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Hamas declarou que as confissões de soldados da ocupação de que eles receberam carta branca para atirar à vontade, incendiar casas e deixar cadáveres espalhados pela paisagem constituem uma admissão formal e documentada de crimes de guerra sistemáticos na região, informou ontem a Quds News Network.

O grupo disse que isso exige um acompanhamento sério por parte do Promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI).

O movimento enfatizou que essas “práticas criminosas, que transformam civis desarmados, incluindo crianças, mulheres e idosos, em alvos de diversão, são uma vergonha para a humanidade e para a comunidade internacional, que continua incapaz de ativar mecanismos de dissuasão e punição contra o governo de ocupação fascista que quebrou todas as restrições. Ao longo de nove meses de agressão, ele violou todas as leis e tratados internacionais em sua guerra abrangente de extermínio contra nosso povo palestino na Faixa de Gaza.”

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Uma exposição perturbadora publicada no início desta semana lançou luz sobre a conduta dos militares israelenses em Gaza, com seis soldados israelenses descrevendo uma ausência quase total de regras em sua conduta em Gaza. As tropas, segundo eles, têm carta branca para atirar como quiserem, incendiar casas e deixar cadáveres espalhados pela paisagem, tudo com a aprovação tácita ou explícita de seus comandantes.

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