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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel amplia área de massacres, bombardeando casas e vários abrigos de deslocados

Palestinos e funcionários da ONU examinam as tendas e os abrigos improvisados destruídos depois que um ataque israelense atingiu uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), matando e ferindo muitas pessoas no Campo de Refugiados de Nuseirat, em Deir al-Balah, Gaza, em 15 de julho de 2024. [Abed Rahim Khatib/ Agência Anadolu].

Os militares israelenses expandiram seus ataques terrestres, aéreos e marítimos em várias áreas da Faixa de Gaza ontem. Essa escalada ocorreu após um dos massacres mais horríveis da região, que teve como alvo as tendas de pessoas deslocadas na área de Al-Mawasi, em Khan Yunis, resultando em dezenas de mártires e feridos.

O exército israelense cometeu quatro massacres contra famílias em Gaza nas últimas 24 horas, com 141 mártires e 400 feridos registrados em hospitais. De acordo com as últimas estatísticas do Ministério da Saúde, 38.584 palestinos foram mortos desde 7 de outubro e 88.881 ficaram feridos, mas fontes indicam que os números podem ser bem maiores, pela dificuldades de localização e registro dos corpos.

No local, a artilharia israelense voltou a bombardear áreas residenciais e abrigos para os deslocados, tendo como alvo o campo de Al-Shabora em Rafah, a rua Al-Sahaba na Cidade de Gaza e um local na área de Al-Maghraqa, no centro de Gaza.

LEIA: ‘Cheiro de sangue’ enche hospital de Gaza após ataque israelense mortal, diz UNRWA

Os ataques aéreos israelenses também atingiram o norte de Nuseirat, na região central de Gaza, uma casa no bairro de Qudaih, na cidade de Abasan Al-Kabira, na província de Khan Yunis, uma casa na rua Salah Al-Din, em frente ao campo de Al-Bureij, e uma casa próxima ao edifício Al-Lulu, no campo de Nuseirat.

Enquanto isso, duas fontes de segurança egípcias disseram à Reuters que as conversas sobre o cessar-fogo em Gaza foram interrompidas após três dias de negociações intensas que não produziram resultados práticos. As fontes indicaram que o comportamento dos negociadores israelenses sugere “desacordo interno”.

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