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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Unesco mantém cartões-postais palestinos em lista de patrimônios em risco

Cidadela de Jerusalém, perto do Portão de Jaffa, na Cidade Velha ocupada, em 28 de outubro de 2020 [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]

A 46ª sessão do Comitê de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) votou nesta terça-feira (23) por manter uma série de cartões-postais palestinos na Lista de Patrimônio Mundial em Perigo.

O fórum foi realizado em Nova Delhi, na Índia.

Entre as localidades deferidas, estão os muros e a Cidade Velha de Jerusalém, a Cidade Velha de Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, e o sítio de Terras da Palestina de Uvas e Oliveiras — paisagem cultural e agrária ao sul de Jerusalém.

O Egito, nesta quarta-feira (24), saudou a decisão, via comunicado de seu Ministério de Relações Exteriores, o qual reiterou seu repúdio às violações israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas, sobretudo na Cidade Velha de Jerusalém, onde está situada a Mesquita de Al-Aqsa, a fim de mudar seu status quo.

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A pasta no Cairo fez um apelo ao regime em Tel Aviv para suspender suas ações ilegais cujo intuito é alterar o status de Jerusalém Oriental e respeitar os santuários cristãos e islâmicos na cidade, ao aderir devidamente a resoluções internacionais.

A Lista de Patrimônio Mundial em Perigo busca informar o mundo sobre condições que ameaçam as características ou mesmo a existência desses lugares, a fim de ressaltar a importância de ações corretivas em nome da preservação.

Além dos esforços de limpeza étnica, pesquisadores apontam práticas de memoricídio cometidas por Israel contra os palestinos nativos, a fim de apagar sua história e cultura de suas terras ancestrais.

As ações incluem não apenas a destruição de plantações históricas — como oliveiras e uvas —, como também pogroms a cidade e aldeias, e incursões de colonos e soldados supremacistas contra localidades da Palestina histórica.

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