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As forças de ocupação de Israel alegam que o reservatório de água foi explodido sem ordem do Comando Sul

Palestinos fazem fila para receber água limpa distribuída por tanques móveis, em Deir al-Balah, Gaza, em 25 de abril de 2024. [Ashraf Amra/ Agência Anadolu].

Palestinos fazem fila para receber água limpa distribuída por meio de tanques móveis, em Deir al-Balah, Gaza, em 25 de abril de 2024.

As forças de ocupação de Israel afirmam que um reservatório de água potável em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi explodido sem a permissão do Comando Sul, informou a mídia israelense na segunda-feira.

“O exército está conduzindo uma investigação sobre uma suspeita de violação do direito internacional, após a explosão em um reservatório de água potável em Rafah por uma força que opera na área”, disse o Haaretz. Tropas da 401ª Brigada do Corpo Blindado “explodiram o reservatório central na semana passada sob as ordens dos comandantes da brigada, mas sem receber permissão do nível sênior do Comando Sul”, acrescentou o diário.

Um dos soldados envolvidos postou um vídeo da explosão nas mídias sociais com a legenda “Destruição do reservatório de água de Tel Sultan em homenagem ao [Sabbath]”, observou o Haaretz, que também informou que, ao final da investigação inicial, será tomada uma decisão sobre a abertura de uma investigação pela Polícia Militar.

LEIA: Israel explode reservatório de água potável e comete ‘crime contra a humanidade’ em Rafah

O reservatório fica no bairro de Tel Al-Sultan, cuja maior parte não foi evacuada pelo exército.  “O bairro no noroeste de Rafah fica perto das áreas humanitárias que o exército definiu como seguras para se permanecer”, disse o jornal.

O exército israelense se recusou a comentar, mas fontes militares confirmaram os detalhes, apontou a Anadolu.

Mais de 39.300 palestinos foram mortos por Israel desde outubro, a maioria mulheres e crianças, e mais de 90.800 ficaram feridos, de acordo com as autoridades de saúde locais. Os números estimados sao bem maiores dada a dificuldade em localizar e identificar as vítimas. Dez meses após o ataque israelense, vastas áreas de Gaza estão em ruínas em meio a um bloqueio paralisante de alimentos, água potável e medicamentos.

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