Ato na Av. Paulista pede o fim do apoio indireto do Brasil à guerra contra Gaza

O trecho da Avenida Paulista entre a Praça Oswaldo Cruz e o vao do MASP  foi percorrido neste domingo por mais de duas mil pessoas fazendo chamados contra a guerra de Israel em Gaza e pedindo punição para os crimes de guerra e de genocídio cometidos contra o povo palestino.

O ato organizado pela Frente em Defesa do Povo Palestino de Sao Paulo contou com a participação e apoio de varias organizações solidárias com pautas comuns para pressionar pelo fim da guerra e libertação da Palestina, do rio ao mar. A principal delas é dirigida ao governo Lula, exigindo o corte de relações comerciais e militares com a ocupação genocida.

O Brasil está sendo cobrado a revogar a licitação tanque Obuseiro Autopropulsado vencida pela empresa israelense Elbit Systems, a cancelar a contratação da  Israel Aerospace Industries (IAI)  para manutenção de drones e a parar de fornecer petróleo que acaba sendo usado para a guerra de Israel contra o povo palestino.

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Os dados oficiais dão conta de cerca de 40 mil mortos e mais de 90 mil feridos por Israel, mas os totais devem superar o triplo de vítimas, dadas as dificuldades de localizar, resgatar e identificá-las sob os escombros e bombardeios israelenses. Os crimes são cometidos tanto pelos soldados de Israel em Gaza quanto pelos colonos e policiais sionistas na Cisjordânia, com centenas de mortes, prisões e assaltos a casas e lugares sagrados palestinos.

Outra posição unificada é a adesão à campanha BDS, de boicote, desinvestimento e sanções a Israel até que a ocupação acabe.

 

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