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Após mulher ser baleada, deputados iraquianos voltam a exigir saída dos EUA

Soldados americanos montam guarda na embaixada dos EUA em Bagdá, no Iraque, em 31 de dezembro de 2019 [Murtadha Sudani/Anadolu via Getty Images]

O bloco parlamentar Badr, no Iraque, chefiado pelo deputado Hadi al-Amiri, retomou apelos pelo fim da presença de tropas dos Estados Unidos no país após uma mulher ser baleada por um franco-atirador perto da embaixada americana em Bagdá.

A vítima foi ferida no abdômen, atingida em um complexo residencial vizinho à missão americana.

Os deputados denunciaram o que descreveram como “ato ilegal”, ao indicar que a sede diplomática se tornou uma base militar de facto, ao aterrorizar cidadãos iraquianos em violação da Convenção de Viena de Relações Diplomáticas.

Para os deputados, o comportamento é “inaceitável”, tanto em termos políticos quanto diplomáticos.

A denúncia reitera que atirar contra complexos residenciais e civis viola a soberania do Iraque de acordo com artigos constitucionais, de modo, a exigir resposta oficial.

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“Com base em considerações nacionais e humanitárias, reivindicamos das autoridades executivas e legislativas que cumpram seus deveres constitucionais para garantir nossa soberania e dar fim a toda e qualquer manifestação da presença militar americano em nosso país, ao prover garantias aos cidadãos de que o incidente não se repita”, reiterou o comunicado.

Os deputados pediram também ao comandante-chefe das Forças Armadas do Iraque e ao parlamento para formarem um comitê de inquérito sobre o caso e ressaltaram seu apoio à vítima para registrar queixa penal contra os responsáveis e levá-los à justiça.

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