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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jornalista e cinegrafista da Al Jazeera são mortos em ataque israelense em Gaza

Ismail al-Ghoul e Rami al-Refee, jornalistas da Al Jazeera assassinados em Gaza, em 31 de julho 2024. [Acervo Al Jazeera]

Ismail al-Ghoul e Rami al-Refee faziam cobertura sobre o sofrimento palestino e, conforme as primeiras informações, estavam na área próxima da residência de Ismail Haniyeh  – lider do Hamas assassinado pela manhã no Irã – no campo de refugiados de Shati, a oeste da Cidade de Gaza.

Sobre Ismaill al-Ghou, Mohamed Moawad, editor-chefe da Al Jazeera Arabic, publicou na plataforma X seu lamento pela morte do colega, afirmando que era um “jornalista determinado que se recusou a sucumbir à fome, à doença e à perda de seu irmão. Ele cobriu incansavelmente os eventos e mostrou a realidade de Gaza ao mundo por meio da Al Jazeera. Sua voz agora foi silenciada, e não há mais necessidade de clamar ao mundo. Ismail cumpriu sua missão para com seu povo e sua terra natal. Que vergonha para aqueles que falharam com os civis, os jornalistas e a humanidade”.

Jornalistas da Al Jazeera deram a notícia comovidos, uma delas chorando enquanto transmitia de Gaza. Sem seu trabalho na cobertura do genocídio em Gaza, “ o mundo não teria visto as imagens devastadoras desses massacres”, diz colega Hind Khoudary, repórter em Gaza como ele, com o coração partido.

O escritório de mídia do governo de Gaza denunciou os assassinatos e responsabilizou Israel, afirmando que, desde 7 de outubro,o estado genocida matou mais de 165 jornalistas palestinos.

A rede Al Jazeera, em particular, tem sido visada por Israel que baniu seu escritório e transmissões locais ao público israelense.

LEIA: A guerra será diferente após a morte de Haniyeh, afirmam Hamas e Irã

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