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Somália diz que o assassinato do líder do Hamas, Haniyeh, é uma violação do direito internacional

O líder sênior do Hamas, Ismail Haniyeh, discursando na Mesquita al-Katibah, na Cidade de Gaza, em Gaza, em 06 de março de 2015 [Mohammed Asad/Agência Anadolu].

Condenando veementemente o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, a Somália chamou o incidente de violação do direito internacional na quarta-feira, informa a Agência Anadolu.

Haniyeh, que estava em Teerã para participar da posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, foi morto por um ataque aéreo em sua casa de hóspedes durante a noite. Embora o Hamas tenha culpado Israel, este último não reivindicou nem negou a responsabilidade.

Expressando “sinceras condolências” ao povo palestino, o Ministério das Relações Exteriores disse: “A Somália teme uma escalada no ritmo da violência que pode levar a mais violações contra civis.”

Mogadíscio condena os assassinatos políticos e a violência “em todas as suas formas, quaisquer que sejam seus motivos”, disse o comunicado.

LEIA: A morte do chefe do Hamas no Irã alimenta temores de retaliação e de uma guerra mais ampla

A mensagem enfatiza a necessidade de a comunidade internacional “assumir suas responsabilidades e tomar medidas imediatas para interromper a agressão israelense em Gaza e suas violações da lei internacional e das resoluções da ONU”.

O ataque ocorreu no momento em que Israel e o Líbano estão à beira de uma guerra total. Horas antes, o exército israelense afirmou ter matado o líder do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute.

A guerra de Israel contra Gaza também continua, onde já matou quase 40.000 palestinos desde a incursão do Hamas em 7 de outubro e deixou grande parte do território em ruínas.

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