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Dia de Ação Global, em 3 de agosto, chama solidariedade a Gaza e ao povo palestino

Mulheres palestinas realizam ato em solidariedade às mulheres presas nas cadeias da ocupação israelense, em frente à sede da Cruz Vermelha na Cidade de Gaza, em 22 de dezembro de 2021 [Mahmud Hams/AFP via Getty Images]

Organizações em defesa do povo palestino e entidades da sociedade civil convocaram um Dia de Ação de Global neste sábado, 3 de agosto, em solidariedade à Faixa de Gaza, sob genocídio israelense há 300 dias, e aos prisioneiros políticos palestinos nas cadeias da ocupação.

Em São Paulo, a manifestação ocorre na Praça Oswaldo Cruz, perto da estação Paraíso de metrô, às 14 horas da tarde.

O ato unificado no Brasil é promovido pela Frente em Defesa do Povo Palestino – São Paulo em parceria com o Núcleo Palestina do Partido dos Trabalhadores, organização Samidoun, Vozes Judaicas por Libertação, entre diversas associações.

O protesto segue o mote por um cessar-fogo em Gaza e pela ruptura de relações entre Brasil e Israel.

Apesar de pressões internas e uma contenda acalorada com o regime israelense, que o declarou persona non grata, o governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva ainda posterga a ruptura de laços com a ocupação colonial sionista.

LEIA: Mais um prisioneiro palestino morre sob tortura nas cadeias de Israel

Segundo informações da rede de monitoramento Palespin, mais de 7.800 eventos pró-Palestina em ao menos 70 países estão previstos para este sábado.

Israel mantém ataques indiscriminados contra Gaza desde 7 de outubro, deixando mais de 39 mil mortos e 90 mil feridos até então, além de dois milhões de desabrigados.

O regime de apartheid israelense mantém ainda uma violenta campanha de prisão nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém, com 9.500 palestinos apreendidos pelas forças coloniais no presente momento.

A maioria permanece em custódia sem julgamento ou acusação; reféns, por definição. Palestinos eventualmente libertados mostram marcas de tortura sistemática e mesmo violência sexual. Muitos prisioneiros políticos morrem em custódia.

As ações israelenses desacatam também medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana, além de resoluções por um cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

LEIA: A crueldade sionista contra presos palestinos

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