O exército da ocupação israelense decidiu cancelar as férias dos soldados nas unidades de combate, reportou o website local Walla.
A decisão confirma o estado de alerta assumido por Tel Aviv em antecipação para uma possível retaliação do Irã e do Hezbollah por dois atentados em menos de 24 horas que resultaram na morte do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, e do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.
As ações reforçaram temores da propagação das hostilidades para além de Gaza, onde Israel executa um genocídio como retaliação e punição coletiva a uma ação do Hamas, em outubro, que cruzou a fronteira e capturou colonos e soldados.
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Desde então, o exército israelense troca disparos com o Hezbollah e realiza ataques em diversos fronts, incluindo Síria e Iêmen.
O exército também ampliou sua presença na Cisjordânia ocupada — denunciada como ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediada em Haia.
Israel é também réu por genocídio na corte em Haia, em caso à parte, sob denúncia da África do Sul deferida em 26 de janeiro.
As ações israelenses nos últimos 300 dias, com mais de 39 mil mortos e 90 mil feridos na Faixa de Gaza sitiada, são crime de guerra e genocídio.