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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mais um prisioneiro palestino morre sob tortura nas cadeias de Israel

Prisioneiros palestinos, libertados pelas forças da ocupação israelense, são levados ao Hospital Nasser de Khan Younis, em Gaza, em 25 de julho de 2024 [Doaa Albaz/Agência Anadolu]

Islam al-Sarsawi, de 42 anos de idade, prisioneiro palestino do bairro de Shejaiya, em Gaza, foi torturado até a morte do campo militar israelense de Sde Teiman, informaram em nota as organizações de direitos humanos Comissão de Assuntos dos Prisioneiros e a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos.

Islam foi preso durante uma incursão do exército israelense ao Hospital al-Shifa, maior complexo de saúde da Faixa de Gaza.

“Al-Sarsawi está entre as dezenas de prisioneiros que perderam suas vidas nas cadeias de Israel”, reiterou a nota. “Autoridades israelenses continuam a omitir a identidade de muitas das vítimas”.

O exército israelense invadiu al-Shifa duas vezes: em 16 de novembro, após sitiá-lo por uma semana, e em março, deixando o centro vital de saúde em ruínas, com uma série de covas coletivas repletas de civis.

O comunicado esclareceu que al-Sarsawi morreu ainda em março, mas as informações foram divulgadas apenas recentemente.

LEIA: Relatório da ONU aponta detenções arbitrárias e tortura de palestinos em Israel

“Al-Sarsawi foi preso junto de muitos outros durante a primeira invasão a al-Shifa e seu paradeiro permaneceu desconhecido sob desaparecimento à força”, prosseguiu a nota, ao notar que o número de prisioneiros hoje nas cadeias de Israel supera 10 mil pessoas — sem contar os prisioneiros de Gaza.

Israel desacata resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e medidas do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, para negociar um cessar-fogo e permitir o fluxo humanitário a Gaza.

Desde outubro, as ações israelenses, como punição coletiva, deixaram 39 mil mortos e outros 91 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados. Israel é réu por genocídio em Haia, sob denúncia deferida sul-africana deferida em 26 de janeiro.

LEIA: A crueldade sionista contra presos palestinos

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