O assassinato do líder do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi “projetado e executado” por Israel com o apoio dos EUA, usando um projétil de curto alcance, disse o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã no sábado, informa a Anadolu.
Em um comunicado, o IRGC chamou o assassinato de “crime terrorista” e prometeu “punição severa”.
Haniyeh foi assassinado na quarta-feira cedo em sua residência na capital Teerã em um misterioso ataque que as autoridades iranianas culparam seu arqui-inimigo Israel. O guarda-costas de Haniyeh também foi morto.
Haniyeh estava em Teerã para participar da posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.
O funeral de Haniyeh foi conduzido pelo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, na manhã de quinta-feira, seguido por uma grande procissão. Ele foi enterrado na sexta-feira em Doha, no Catar.
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O IRGC disse que as investigações descobriram que a “operação terrorista” envolveu o disparo de um projétil de curto alcance com uma ogiva pesando cerca de 7 kg, acompanhado de uma grande explosão, de fora do local onde Haniyeh estava hospedado.
A declaração acrescentou que o sangue de Haniyeh “será vingado” e Israel receberá uma “resposta decisiva no momento, local e maneira apropriados”.
As tensões estão em alta em meio a especulações de que o Irã está preparando uma resposta militar ao assassinato de Haniyeh que é maior em escopo do que a operação que se seguiu a um ataque ao consulado iraniano na capital síria, Damasco, em abril.
Em sua reação ao incidente na quarta-feira, Khamenei disse que o Irã considera um dever “vingar o sangue do eminente convidado”, prometendo “punição severa”.
Pezeshkian também condenou o assassinato, comprometendo-se a “defender a integridade territorial, a honra e a dignidade do país”.
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