A fúria de Israel contra os prisioneiros ganhou preocupação mundial. Mortes, doenças, torturas e amputações por algemas obstrutivas têm sido produzidas por atos cruéis ou negligência deliberada, jogando por terra toda retórica dos direitos humanos da comunidade internacional. Basta dizer que tudo que podería evitar a infestação das mortes nas prisões foi cortado ou severamente racionado, do banho à comida, em um quadro agravado pelo sadismo, a violência e a dor.
Por ordem do Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, Israel passou a multiplicar a quantidade de reféns palestinos, fazendo detenções de milhares e jogando-os nas prisões para provocar uma política intencional de superlotação intolerável à vida.
De Jerusalém Oriental e da Cisjordânia ocupada foram levados 9.800 palestinos presos, sendo ao menos 335 mulheres e 680 crianças. De acordo com o Clube de Prisioneiros Palestinos, mais de 3.400 foram levados sob detenção administrativa, sendo 22 mulheres e 40 crianças. Não estão nesse número os milhares presos na Faixa de Gaza sob a “Lei de Encarceramento de Combatentes Ilegais” de 2002, que dispensa ordens de prisão. Isso tem valido para sequestros diários de palestinos há mais de duas décadas sem que a comunidade internacional se levante pelo resgate desses reféns.
Marcas de tortura nas mãos e rosto de Badr Dahlan após ser sequestrado e posteriormente libertado pelas forças de Israel, no Hospital Abu Youssef Al-Najjar, em Rafah, no extremo sul de Gaza [Firas al-Shaer/Agência Anadolu]]
Marcas de tortura nas mãos e rosto de Badr Dahlan após ser sequestrado e posteriormente libertado pelas forças de Israel, no Hospital Abu Youssef Al-Najjar, em Rafah, no extremo sul de Gaza [Firas al-Shaer/Agência Anadolu]]
Palestinos libertados pelo exército de Israel recebem cuidados nos Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, em Gaza, 25 de julho de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Palestinos libertados pelo exército de Israel recebem cuidados nos Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, em Gaza, 25 de julho de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Palestinos libertados pelo exército de Israel recebem cuidados nos Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, em Gaza, 25 de julho de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Marcas de tortura nas mãos de um cidadão palestino após ser sequestrado e posteriormente libertado pelas forças de Israel, no Hospital Abu Youssef Al-Najjar, em Rafah, no extremo sul de Gaza [Firas al-Shaer/Reprodução]
Palestinos presos por soldados israelenses, após dias sofrendo torturas físicas e psicológicas, foram libertados e levados direto ao Hospital Abu Yusuf al-Najjar com graves ferimentos em 19 de janeiro de 2024, na cidade de Rafat, Gaza. [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]
Palestinos presos por soldados israelenses, após dias sofrendo torturas físicas e psicológicas, foram libertados e levados direto ao Hospital Abu Yusuf al-Najjar com graves ferimentos em 19 de janeiro de 2024, na cidade de Rafat, Gaza. [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]
O palestino Fathi Abdulal, de 21 anos, descansa em uma tenda após ser libertado de uma prisão israelense após 7 meses em Deir al Balah. [Anas Zeyad Fteha/Agência Anadolu]
O palestino Fathi Abdulal, de 21 anos, descansa em uma tenda após ser libertado de uma prisão israelense após 7 meses em Deir al Balah. [Anas Zeyad Fteha/Agência Anadolu]
No momento em que a guerra de Israel contra Gaza chega a 300 dias, o silêncio dos governos e lideranças mundiais sobre o que se passa nas prisões de Israel foi a motivação adicional para o ato contra o genocídio que se repetiu em cerca de 70 países, com mais de 7.800 eventos, segundo a rede de monitoramento Palespin, pedindo um basta às prisões e liberdade para os palestinos que constituem a maior quantidade de presos políticos desde 1967.
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Em São Paulo, o ato convocado pela Frente em Defesa da Palestina e organizações de solidariedade se concentrou na Praça Oswaldo Cruz, perto da estação Paraíso de metrô, dando sequência a um esforço incansável do conjunto de entidades de denunciar o genocídio e cobrar posições brasileiras contra Israel.
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
Ato da Frente em Defesa do Povo Palestino pede libertação do povo palestino e posições mais firmes do Brasil pelo fim do genocídio em Gaza. Em São Paulo, Brasil, em 3 de agosto de 2024. [Luzanira Santana/Frente Palestina SP]
A Frente tem realizado marchas, atos e performances ou emitido declarações em praticamente todas as semanas, com o compromisso de pressionar pela libertação da Palestina até que o genocídio, o apartheid e a ocupação da Palestina tenham fim.
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