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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

10 mil soldados israelenses mortos ou feridos em Gaza, segundo reportagem

Soldados israelenses enviados a Gaza, na região de fronteira, em 1º de maio de 2024 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Ao menos 10 mil soldados israelenses foram mortos ou feridos na Faixa de Gaza sitiada desde outubro, reportou neste domingo (4) a imprensa israelense.

De acordo com o jornal em hebraico Yedioth Ahronoth, o departamento de reabilitação do Ministério da Defesa recebeu cerca de mil soldados por mês nos últimos dez meses, devido aos ferimentos sofridos em Gaza.

“O exército sofre carência de ao menos 10 mil soldados, mortos ou feridos durante os longos meses de combate na Faixa de Gaza”, comentou a reportagem.

O periódico criticou o parlamento de Israel (Knesset) por entrar de férias de 22 de julho a meados de outubro sem aprovar antes uma legislação para estender o serviço militar obrigatório, a partir dos 18 anos, com período de 24 a 32 meses.

“Nunca houve coisa assim na história das guerras de Israel … em que os soldados lutam dentro do território inimigo, em condições desfavoráveis, por dez meses consecutivos”, lamentou a mãe de um cadete das Brigadas Nahal ao jornal israelense.

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Conforme a reportagem, mulheres a serviço do exército colonial nas colinas de Golã — território pertencente à Síria, ocupado ilegalmente — foram pegas de surpresa por um decreto para estender seu tempo de serviço em quatro meses.

Israel mantém ataques indiscriminados contra Gaza desde 7 de outubro, em retaliação e punição coletiva a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas. Desde então, mantém disparos e ameaças em diversos fronts, incluindo Líbano, Síria e Iêmen.

Há receios de propagação da guerra.

Em Gaza, a resistência palestina, em caráter sobretudo orgânico, adotou operações de guerrilha urbana em meio às ruínas, causando baixas ao exército ocupante.

A campanha israelense alveja, entretanto, em maioria civis, com 40 mil mortos e 90 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados. As ações de Israel são crime de guerra e genocídio.

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