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Ataques israelenses a escolas são parte de ‘genocídio nazista’, denuncia Hamas

Marcas de sangue no Colégio al-Qahir, após ataques israelenses que mataram nove, no bairro de al-Rimal, na Cidade de Gaza, 17 de julho de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]

Ataques deliberados conduzidos pelo exército israelense a escolas de Gaza convertidas em abrigos para os refugiados da guerra são uma continuidade do “genocídio nazista” perpetrado pelo Estado colonial contra o enclave palestino, denunciou o Hamas.

“Os objetivos por trás desses massacres — terrorismo, intimidação e deslocamento — serão, no entanto, derrotados pela resiliência do corajoso povo palestino”, acrescentou o movimento de resistência palestina em comunicado.

“Os massacres brutais, realizados pelo exército ocupante contra nosso povo palestino, ainda continuam. Têm como alvo, no momento, os colégios Nasr e Hassan Salameh, no oeste de Gaza, lotados de deslocados”, advertiu o Hamas.

“As ações são uma continuidade do genocídio nazista travado contra civis desarmados, em violação de todas as normas e leis internacionais”, reiterou.

O Hamas pediu à comunidade internacional, sobretudo países árabes e islâmicos, que assumam suas responsabilidades para conter o “comportamento terrorista” do Estado ocupante.

LEIA: Israel bombardeia civis em Gaza, em nova onda de massacres

Entretanto, observou: “As ilusões de subjugação e submissão de Netanyahu [Benjamin, primeiro-ministro de Israel] e seus capangas serão a destruição e ruína de sua entidade frágil e de seu exército fracassado e derrotado”.

Ao menos 30 palestinos foram mortos em ataques a escolas transformadas em abrigos nos últimos dias, além de centenas de mortos por toda a extensão do enclave.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há dez meses, deixando 40 mil mortos e 90 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados. As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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