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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jatos israelenses rompem barreira do som sobre Beirute, aterrorizam civis

Mobilização na região de Dahieh, na periferia de Beirute, capital do Líbano, após um disparo de Israel atingir um suposto alvo do Hezbollah, em 30 de julho de 2024 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]

Aviões de guerra israelenses romperam a barreira do som ao menos três vezes sobre a capital libanesa Beirute em menos de 30 minutos nesta terça-feira (6), causando ruídos altos que incitaram pânico na população.

Civis correram em busca de abrigo, sob temores de um bombardeio.

O ato voltado a incitar o terror, em violação da soberania e do espaço aéreo do Líbano, antecedeu um novo discurso de Hassan Nasrallah, secretário-geral do grupo Hezbollah, segundo informações da agência de notícias Reuters.

Os aviões voaram baixo sobre a cidade, vistos a olho nu pela população.

Conforme um repórter da Reuters, clientes de um café no distrito de Badara sentiram a estrutura estremecer e correram a esmo em busco de abrigo.

LEIA: Ataques do Irã e Hezbollah a Israel são iminentes, diz Blinken ao G7

O discurso de Nasrallah estava previsto para as 17 horas locais (14h00 GMT; 11h00 no horário de Brasília), marcando uma semana desde a morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, em um ataque israelense à periferia de Beirute.

O Hezbollah prometeu retaliar, apenas horas antes de Ismail Haniyeh, chefe político do grupo palestino Hamas, também ser assassinado em um atentado atribuído a Israel em Teerã, capital do Irã, onde estava para a posse do presidente Masoud Pezeshkian.

Ambas os ataques retomaram receios de deflagração de uma guerra regional, em meio à agressão israelense em Gaza, deixando 40 mil mortos e 90 mil feridos, e os disparos e ameaças de Tel Aviv contra fronts pró-Teerã no Líbano, Síria e Iêmen.

As ações israelenses nos territórios palestinos ocupados são crime de guerra, punição coletiva e genocídio.

LEIA: Israel conduz a região a uma catástrofe sangrenta

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