O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse ao ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, na sexta-feira, que a escalada no Oriente Médio não é do “interesse de nenhuma das partes” e pediu um acordo “urgente” de cessar-fogo na Faixa de Gaza, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller , informa a Agência Anadolu.
“O secretário reiterou a necessidade urgente de se chegar a um cessar-fogo em Gaza, que garantiria a libertação dos reféns, permitiria um aumento da assistência humanitária e criaria as condições para uma estabilidade regional mais ampla”, afirmou.
Ele “ressaltou a importância de se chegar a uma resolução diplomática que permita que as famílias israelenses e libanesas voltem para suas casas”, acrescentou.
Em uma ligação telefônica separada com seu colega jordaniano, Ayman Safadi, Blinken discutiu os esforços para “acalmar as tensões na região e evitar uma nova escalada do conflito”, disse Miller.
“O secretário enfatizou a necessidade urgente de concluir o acordo de cessar-fogo e enfatizou que nenhuma parte na região deve tomar ações que possam comprometer o alcance de um cessar-fogo”, acrescentou.
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Na quinta-feira, o Egito, o Catar e os mediadores dos EUA pediram que Israel e o grupo de resistência palestino, Hamas, retomassem as negociações em Doha ou no Cairo na próxima semana.
Os esforços renovados ocorrem depois que quase 40.000 palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças, e mais de 91.700 ficaram feridos na resposta de Israel a um ataque do Hamas em 7 de outubro, que matou 1.139 israelenses.
Mais de 10 meses após o ataque israelense, vastas áreas de Gaza estão em ruínas em meio a um bloqueio paralisante de alimentos, água potável e medicamentos.
Israel é acusado de genocídio pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), que ordenou a interrupção imediata de sua operação militar na cidade de Rafah, no sul do país, onde mais de 1 milhão de palestinos buscaram refúgio da guerra antes da invasão em 6 de maio.