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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel intensifica campanha de prisão na Cisjordânia ocupada

Soldados israelenses em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 31 de julho de 2024 [Amer Shallodi/Agência Anadolu]

Batalhões israelenses lançaram uma série de novas incursões militares contra cidades e aldeias palestinas na Cisjordânia ocupada, na manhã desta segunda-feira (12), a fim de manter sua violenta campanha de prisão contra os habitantes nativos.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Conforme relatos, tropas ocupantes invadiram novamente a cidade de Jenin e o campo de refugiados homônimo no norte da Cisjordânia, invadindo casas na região leste.

Testemunhas reportaram explosões intermitentes por toda a operação. Um cidadão foi ferido por munição real pelo exército ocupante, confirmaram fontes médicas.

Em operação à parte, forças israelenses avançaram contra o bairro de Tira na cidade de Ramallah, no centro da Cisjordânia. Palestinos tentaram conter os avanços coloniais; no entanto, foram agredidos por cães militares e disparos de arma de fogo. Ao menos um residente foi preso.

LEIA: ‘Tentativa de matá-los’, alertam ongs sobre violações contra prisioneiros palestinos

Em Qalqilya, o exército israelense deteve ao menos um indivíduo.

Operações militares incidiram também sobre as cidades Belém e Hebron (Al-Khalil), no sul da Cisjordânia, além de outras áreas de Ramallah.

Autoridades ou organizações responsáveis por monitorar a matéria dos presos políticos nas cadeias de Israel, não puderam confirmar o total de detidos até então.

No entanto, os novos detidos devem se somar às dez mil pessoas nas penitenciárias da ocupação, sob condições de maus tratos, tortura, negligência médica e mesmo estupro e outras formas de violência sexual.

Israel matou ao menos 620 palestinos na Cisjordânia desde outubro — no contexto do genocídio em Gaza —, além de 5.400 feridos.

As ações israelenses na Cisjordânia violam a lei internacional, como confirmado por um veredito histórico do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, deferido em 19 de julho, segundo o qual a ocupação é ilegal.

A corte exigiu a evacuação de todos os assentamentos israelenses nas terras ocupadas da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de reparações aos palestinos nativos.

Israel, no entanto, intensificou hostilidades à corte, indicando desacato.

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