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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Governo da Palestina avança com plano de reconstrução de Gaza

O primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, fala durante a primeira reunião com o novo gabinete no escritório do primeiro-ministro em Ramallah, Cisjordânia, em 2 de abril de 2024 [Issam Rimawi/ Agência Anadolu]

O governo palestino está trabalhando em um “plano abrangente” para a reconstrução da Faixa de Gaza devastada pela guerra, disse o primeiro-ministro, Mohammad Mustafa, na terça-feira, informa a Agência Anadolu.

“Houve um progresso significativo na preparação da estrutura para o plano de reconstrução de Gaza e da Cisjordânia e no lançamento de um grande programa de desenvolvimento econômico e social em cooperação com o Banco Mundial, a ONU e a UE”, disse seu gabinete em um comunicado.

O primeiro-ministro enfatizou a necessidade de “expandir significativamente o alívio urgente e as operações de recuperação inicial, incluindo a restauração de serviços essenciais, como água, serviços de saúde, eletricidade, saneamento, educação, remoção de escombros, abrigo temporário, apoio à subsistência, recuperação e capacitação econômica”.

Mustafa pediu pressão internacional “para interromper a agressão (israelense) e apoiar a resposta de emergência para fornecer serviços essenciais, reconstruir a infraestrutura em Gaza, alcançar a estabilidade e garantir uma vida digna para o povo palestino”.

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Israel continuou sua ofensiva brutal contra a Faixa de Gaza após um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pede um cessar-fogo imediato.

O ataque israelense resultou em mais de 40.170 mortes de palestinos, a maioria mulheres e crianças, e mais de 92.740 feridos, de acordo com as autoridades de saúde locais.

O bloqueio contínuo de Gaza levou a uma grave escassez de alimentos, água potável e medicamentos, deixando grande parte da região em ruínas.

Israel é acusado de genocídio pela Corte Internacional de Justiça, cuja última decisão ordenou que o país interrompesse imediatamente sua operação militar na cidade de Rafah, no sul do país, onde mais de 1 milhão de palestinos buscaram refúgio da guerra antes da invasão em 6 de maio.

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