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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

‘Gaza não é lugar para crianças’, alerta agência das Nações Unidas

Vítimas de um bombardeio israelense em Deir al-Balah chegam no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, na Faixa de Gaza, em 15 de agosto de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), condenou nesta quarta-feira (21) uma operação de Israel a uma escola da ONU na Cidade de Gaza, em meio a uma nova onda de ataques a instituições de ensino, convertidas em abrigos para refugiados no enclave.

“Resta alguma humanidade?”, questionou Lazzarini na rede social X (Twitter). “Relatos de mais um ataque hediondo hoje, em uma de nossas escolas da UNRWA na Cidade de Gaza. Crianças mortas e feridas. Algumas queimadas vivas”.

“Gaza já não é mais um lugar para as crianças”, prosseguiu. “São a primeira baixa desta impiedosa guerra. Não podemos deixar que o intolerável se torne norma. Basta. É mais do que a hora de um cessar-fogo”.

 

 

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro, deixando 40.265 mortos e 93.144 feridos, além de dois milhões de desabrigados. Entre as fatalidades, ao menos 16.400 são crianças.

Israel age em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e medidas cautelares por fluxo humanitário contínuo do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, sob denúncia de genocídio deferida em janeiro.

LEIA: Israel reduziu zona humanitária a apenas 11% de Gaza, alerta ONU

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