A ong internacional Save the Children emitiu nesta quinta-feira (22) um apelo urgente ao governo do Reino Unido para reivindicar suspensão imediata de todas as vendas de armas ao Estado de Israel, no contexto do genocídio em Gaza.
A entidade reiterou “claro risco” de que os armamentos sejam utilizados para cometer graves violações da lei humanitária internacional.
O apelo sucede a morte de seis crianças — incluindo quadrigêmeos de dez anos, junto de sua mãe — na Faixa de Gaza, por um bombardeio israelense.
A Save the Children expressou profunda apreensão e frustração sobre a violência ainda em curso e seu impacto particularmente devastador às crianças palestinas.
“Estamos de coração Partido de ver que seis crianças — incluindo quadrigêmeos de dez anos de idade, junto de sua mãe — são as mais recentes vítimas dos ataques aéreos de Israel contra Gaza”, declarou a ong na rede social X (Twitter).
“Não podemos aceitar como normal a violência que as crianças palestinas continuam a sofrer”, acrescentou.
Autoridades de saúde confirmaram outros 42 mortos pelo massacre desta quinta-feira.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro, deixando 40.265 mortos e 93.144 feridos, além de dois milhões de desabrigados. Entre as fatalidades, ao menos 16.400 são crianças.
Israel age em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e medidas cautelares por fluxo humanitário contínuo do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, sob denúncia de genocídio deferida em janeiro.