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A guerra de Israel em Gaza visa “exterminar e deslocar” os palestinos de suas terras, diz a OLP

Secretário-geral do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) Hussein al-Sheikh, na capital da Jordânia, Amã, em 4 de novembro de 2023 [Jonathan Ernst/Pool/AFP via Getty Images]

Hussein Al-Sheikh, secretário-geral do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), disse no sábado que a guerra em andamento de Israel em Gaza, que está agora em seu 11º mês, visa “exterminar e deslocar” os palestinos de suas terras.

Em uma declaração no X após uma reunião com o Cônsul Geral Turco na Palestina Ismail Cobanoglu em Ramallah, Sheikh enfatizou a “necessidade de parar a guerra criminosa na Faixa de Gaza que visa exterminar e deslocar o povo palestino, e a necessidade de proteger a Cisjordânia das medidas israelenses (de assentamento).”

Ele expressou sua gratidão à Turquia, “sua liderança e povo, pelo apoio que fornece ao povo palestino e suas posições de apoio à liderança (palestina).”

Sheikh também mencionou o discurso recente do Presidente Mahmoud Abbas ao parlamento turco em 15 de agosto, no qual ele anunciou sua decisão de “ir, junto com toda a liderança palestina, para a Faixa de Gaza.”

O secretário-geral da OLP anunciou a formação de um comitê para preparar a visita de Abbas a Gaza, observando que “a comunicação foi feita com a comunidade internacional para apoiar esta etapa.”

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Cobanoglu, de acordo com Sheikh, disse: “Todas as facções políticas dentro do Parlamento o aplaudiram e acharam a iniciativa de visitar Gaza e Jerusalém um passo importante e ousado.”

De acordo com a declaração, o cônsul-geral turco enfatizou a “necessidade de facções palestinas se unirem em prol do interesse nacional.”

Em seu discurso perante o parlamento turco, Abbas declarou: “Eu irei a Gaza. Nossas vidas não são mais valiosas do que as vidas das crianças em Gaza.”

Abbas convidou os líderes de países árabes, islâmicos e amigos, bem como o secretário-geral da ONU, para se juntarem a ele em sua visita planejada para “parar a agressão israelense em Gaza.”

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