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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Guerra em Gaza custou US$68 bi até então, confirma ministro israelense

Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, em Jerusalém ocupada, em 11 de janeiro de 2023 [Kobi Wolf/Bloomberg via Getty Images]

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, junto a oficiais de alto escalão de sua pasta, apresentou uma proposta de orçamento estatal para o próximo ano contando com a continuidade da guerra em Gaza, durante coletiva de imprensa realizada nesta terça (3).

O plano foi levado a público após semanas de deliberações árduas, nas quais Smotrich — político de extrema-direita conhecido por posições inflamatórias — atacou e excluiu seus próprios economistas das averiguações.

O orçamento de 2025 de Smotrich é similar a seu plano de austeridade imposto devido à contração da economia de Israel no contexto da campanha em Gaza.

Trata-se da ofensiva mais longa da história do Estado colonial, com custo direto de 200 a 250 bilhões de shekels — ou US$54 a US$68 bilhões —, confirmou o ministro.

Suas medidas são agressivas, como a suspensão de categorias tributárias, pagamento de salários no setor público e correções no salário-mínimo, além de sobretaxa a empresas e abolição de isenções de imposto sobre valor agregado (IVA) a turistas.

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“Estamos em guerra”, declarou Smotrich. “Mas venceremos juntos no front econômico. O fardo é igual para todo mundo. Ninguém verá menos dinheiro nas suas contas, mas, sim, haverá congelamentos”.

Smotrich insistiu que o déficit orçamentário será menor do que o esperado, estimado em 6.6%, ao prometer melhora nos próximos meses.

“Tenho orgulho da forma como levamos a economia nos últimos 11 meses. Os resultados são bons, em termos de resiliência nacional — resiliência dos negócios, estabilização do exército e apoio àqueles evacuados de suas casas nas fronteiras norte e sul”, comentou o ministro, ao ignorar os recordes de pobreza que assolam a população.

Segundo a mídia local, o orçamento de Smotrich pode, contudo, não ser aprovado, sem o apoio claro do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ou consentimento dos partidos que formam a coalizão de governo, composta por diferentes núcleos extremistas.

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