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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hezbollah bateu recorde de ataques a Israel em agosto, afirma rádio israelense

Mísseis do Hezbollah atingem colonato israelense de Kiryat Shmona, 4 de julho de 2024 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O movimento libanês Hezbollah lançou ao menos 1.307 foguetes contra Israel em agosto, o maior número de mísseis disparados em um mês desde outubro passado, quando teve início a troca de disparos através da fronteira no contexto do genocídio em Gaza.

Os dados foram divulgados pela rádio militar israelense.

Ao citar dados oficiais da agência de segurança Shabak, a reportagem contabilizou média de 42 ataques por dia conduzidos pelo Hezbollah em agosto — quatro vezes mais do que janeiro, quando foram lançados 334 projéteis.

Em julho, foram 1.091 disparos, contra 855 em junho, mil em maio, 750 em abril e março e 534 em fevereiro.

Segundo a rádio militar, a situação no front norte de Israel é de “ebulição”, à medida que a possibilidade de uma guerra aberta contra o Hezbollah aumenta diariamente.

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Para além do aumento no ritmo dos ataques, o Hezbollah vem expandindo seu escopo, de acordo com os alertas israelenses, ao atingir localidades mais distantes e novos alvos no território norte da Palestina histórica.

Na quarta-feira (4), o exército israelense confirmou conduzir um exercício de prontidão no dia anterior, com participações de vários comandantes de divisão.

“O exercício incluiu a discussão de cenários em luz dos desenvolvimentos no front norte e a resposta operacional apropriada para cada cenário”, declarou a rádio.

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Israel mantém ataques a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 40 mil mortos e 90 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados, até então.

Desde então, o exército colonial lança também disparos “preventivos” contra o Hezbollah no Líbano, além de ataques a Síria, Iêmen e outros. O Hezbollah, ligado a Teerã, mantém resposta, mas busca controlar o escopo.

Há receios, entretanto, de propagação da guerra em escala regional, assim como temores de que as violações em Gaza se repitam em solo libanês.

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